A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) usou as redes sociais nesta segunda-feira (9), e se pronunciou após ter se tornado alvo de críticas por ter feito orientações políticas ao rapper Oruam.
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Através do X (antigo Twitter), a parlamentar rebateu críticas de setores da esquerda, e argumentou não ter feito convite ao filho de Marcinho VP, um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho (CV), a se filiar ao partido psolista, e que seus críticos “surtam” por temor de serem apontadas como defensoras de bandidos.
“São pessoas que surtam com a possibilidade de acharem que estão ‘defendendo bandidos’. E, pra garantir que não serão descritas dessa forma, aceitam que passem por cima dos direitos, das prerrogativas legais e das vidas de 50% da população desse país”, escreveu Erika Hilton.
A deputada reforçou, por sua vez, que Oruam não foi convidado para entrar no PSOL, nem para ir à reunião de conjuntura. “Pessoas com ligações a facções criminosas já estão na política, aliás, não pelas mãos da esquerda”, disse.
Além disto, Erika Hilton afirmou que “não passou pano” para as falas transfóbicas e homofóbicas de Oruam. Segundo ela, o cantor não pode ser “responsável” pelos crimes de seu pai, o traficante Marcinho VP, ou de seu tio, Elias Maluco.
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“Conversei (com Oruam) porque ele prestou apoio à família de uma vítima da PM. Porque foi protestar ao lado de uma comunidade que foi atacada a tiros por fazer uma festa junina. Porque ele queria saber como se organizar politicamente. Assim como falei que Poze do Rodo não deveria ser tratado daquela forma pela polícia. Não falei, em nenhum momento, que passo pano para as suas falas transfóbicas e homofóbicas”, concluiu a deputada.
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