O tenente-coronel Mauro Cid, ex-aliado de Jair Bolsonaro (PL), declarou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (9), que o ex-presidente teve participação direta na análise e modificação de uma minuta de decreto que sugeria a anulação das eleições de 2022.
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O documento, segundo o ex-ajudante do político, foi lido, avaliado e alterado pelo então derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teria removido trechos com menções explícitas à prisão de autoridades dos Três Poderes.
De acordo com o militar, Bolsonaro teria “enxugado” o conteúdo original do texto, mantendo a proposta central de invalidação do pleito e convocação de um novo processo eleitoral, mas eliminando nomes de ministros do Supremo Tribunal Federal, além dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados.
“Seria produzir uma nova eleição baseada numa eleição anulada”, declarou Cid, ao descrever o objetivo da proposta. Segundo ele, o texto sugeria a formação de uma nova comissão eleitoral para organizar o pleito, mesmo após a confirmação da vitória de Lula nas urnas.
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Cid afirmou, ainda, que almirante Almir Garnier, então comandante da Marinha, teria se feito disposto em apoiar a execução do decreto, caso fosse necessário. Segundo ele, Garnier “deixou as tropas à disposição” em um eventual cenário de intervenção.
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