Cientistas identificaram duas estruturas colossais escondidas a quase 3 mil quilômetros de profundidade sob o continente africano, levantando novas perguntas sobre o funcionamento interno do planeta. As formações, detectadas por meio da análise de ondas sísmicas, são tão grandes que chegam a rivalizar com continentes inteiros, despertando curiosidade e especulações sobre sua verdadeira origem.
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Essas regiões, conhecidas como grandes províncias de baixa velocidade sísmica, apresentam um comportamento incomum: as ondas sísmicas passam por elas mais lentamente do que pelo restante do manto terrestre. Isso indica que o material ali presente é diferente do ambiente ao redor, possivelmente mais quente, mais denso ou com composição química distinta.
Pesquisadores acreditam que essas estruturas possam ser extremamente antigas, talvez formadas há bilhões de anos, e que tenham sobrevivido a movimentos intensos do interior da Terra. Há hipóteses de que estejam ligadas a grandes eventos geológicos do passado, como supervulcanismos e a separação dos continentes.
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Apesar de títulos chamativos sugerirem algo “fora deste mundo”, os cientistas reforçam que não há qualquer evidência de origem extraterrestre. Ainda assim, o tamanho, a estabilidade e o mistério em torno dessas formações fazem delas um dos maiores enigmas da geologia moderna, com potencial para mudar o que se sabe sobre a evolução do planeta.
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