Cientistas passaram a reconhecer oficialmente uma condição neurológica que pode explicar milhares de casos de perda de memória em idosos e que, por anos, foi confundida com o Alzheimer. A doença recebeu o nome de LATE e está associada ao envelhecimento, atingindo uma parcela significativa da população acima dos 65 anos, com incidência ainda maior após os 85.
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Os sintomas chamam atenção por serem muito parecidos com os de outras demências: lapsos de memória, dificuldade para lembrar palavras e redução gradual da lucidez. O diferencial está na origem do problema, que envolve o acúmulo anormal de uma proteína específica no cérebro, afetando áreas diretamente ligadas à memória e ao raciocínio.
Pesquisadores alertam que muitos diagnósticos feitos no passado podem ter classificado pacientes como portadores de Alzheimer quando, na verdade, eles apresentavam essa nova condição. Essa confusão ajuda a explicar por que alguns tratamentos não tiveram o efeito esperado em determinados grupos de idosos.
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O reconhecimento da LATE representa um avanço importante para a medicina, pois abre caminho para diagnósticos mais precisos, novas pesquisas e tratamentos direcionados. A descoberta também reforça que o envelhecimento do cérebro pode seguir caminhos diferentes, mesmo quando os sintomas parecem semelhantes.
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