O físico Stephen Hawking deixou, em seu artigo final, uma proposta intrigante sobre o que existiria além do nosso universo. O estudo, concluído pouco antes de sua morte, desafia a ideia de um multiverso caótico e sugere que, se outros universos realmente existem, eles devem seguir regras muito parecidas com as nossas. A tese reacende o debate sobre como o cosmos pode ter surgido e até onde nossas teorias conseguem alcançar.
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A pesquisa, feita em parceria com o cosmólogo Thomas Hertog, revisita conceitos dos anos 1980, quando Hawking defendia a hipótese de que o universo poderia ter surgido do “nada” por meio de fenômenos quânticos. Essa visão abria espaço para incontáveis universos com características completamente aleatórias e independentes entre si — um cenário difícil de comprovar.
No novo modelo, porém, Hawking e Hertog sugerem que o multiverso, se existir, não seria tão desorganizado. Usando ferramentas matemáticas inspiradas na teoria das cordas, eles propõem que só universos compatíveis com as leis físicas que conhecemos poderiam ter surgido. Isso tornaria o “outro lado” do cosmos algo menos selvagem e mais previsível do que se imaginava.
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Outra aposta dos cientistas é que a radiação cósmica de fundo — uma espécie de “arquivo antigo” do início do universo — pode guardar pistas que confirmem ou desmintam a existência desses universos paralelos semelhantes ao nosso. Não há promessa de contato direto com outras realidades, mas o estudo abre novas portas para investigar a origem do espaço-tempo e o funcionamento profundo do cosmos.
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