A secretária-adjunta do Partido Liberal (PL) no Piauí, Denise Xavier, usou as redes sociais e afirmou ter sido demitida do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após sofrer ataques relacionados à sua religião.
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Segundo ela, colegas passaram a chamá-la de “macumbeira” em grupos internos de WhatsApp e a acusaram de ter levado um “despacho” para a sede da sigla em Teresina. O caso gerou indignação de entidades religiosas e reacendeu o debate sobre intolerância contra práticas de matriz africana dentro de instituições políticas.
De acordo com a Federação Umbandista do Brasil (Feubra), que divulgou a nota de repúdio, mensagens internas revelam que integrantes do partido chegaram a sugerir a instalação de câmeras para verificar se Denise Xavier estaria levando “terra de cemitério” ao local.
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“Fui desrespeitada. Me chamaram de macumbeira, disseram que eu pareço uma assombração nas escadas e que precisariam colocar câmeras para ver se eu não estava levando despacho para dentro do partido”, afirmou ela, em suas redes sociais. Segundo ela, áudios que circulam internamente comprovariam as ofensas. “Por conta disso, eu também perdi meu emprego, perdi meu cargo”, lamentou.
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