Um estudo realizado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que mostra a maior redução das desigualdades sociais no Brasil desde 1995, apontou que o Gini atingiu 50,4 pontos, o menor do período nos últimos anos, impactada pela renda do trabalho e os salários que tiveram maior peso nessa conquista do que programas de transferência de renda.
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Segundo o estudo, entre 2023 e 2024, o último biênio do período analisado, “cerca de metade da redução de 1,2 ponto de Gini continua associada ao mercado de trabalho, mas a contribuição das transferências assistenciais foi bem menor (-0,2 ponto de Gini, ou 16% da queda), ficando atrás dos benefícios previdenciários (-0,3 ponto, ou 22%)”. O índice de Gini, quanto menor, melhor, significando mais distribuição de renda, numa escala de 0 a 100.
Segundo o estudo, portanto, a melhora dos índices no mercado de trabalho nos últimos anos – mais emprego e maior elevação das médias salariais, como vêm demonstrando pesquisas recentes, a exemplo das do IBGE. Os dados do estudo, no entanto, não incluem este ano.
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O estudo do Ipea mostra também que os melhores resultados sociais e de redução das desigualdades entre 1995 e 2024 foram registrados nos três mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e no primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT). A taxa de Gini experimentou as maiores quedas e a Razão de Palma, índice que mostra a distância entre os 10% mais ricos e os 40% mais pobres, também teve os melhores resultados nos mesmos períodos. Já os anos Temer–Bolsonaro foram marcados por retrocessos e pioras nos dois índices.
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