Você acha que dar uma “só olhadinha” no celular enquanto está com seu parceiro não faz mal? Pois é exatamente aí que mora o perigo. Um comportamento chamado phubbing — quando alguém ignora o que está à sua volta para mexer no celular — está corroendo a conexão entre casais e até na relação entre pais e filhos. Especialistas apontam que isso gera sentimento de rejeição, desvalorização e pode enfraquecer vínculos afetivos.
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Mas há esperança: não é preciso se culpar por “não ter força de vontade”. A psicóloga Kaitlyn Regehr sugere uma estratégia simples — na próxima vez que chegar uma notificação, basta dizer “espera só um segundinho, já volto” para o outro perceber que você ainda o valoriza. Isso ajuda a interromper o ciclo automático de deslizar a tela sem pensar, e a manter um pouco mais de presença no momento.
Além do impacto emocional, há um efeito fisiológico: nosso cérebro tem um sistema de recompensa que busca prazer imediato — como curtir, rolar o feed, receber notificações. Por outro lado, a parte do cérebro responsável por controlar impulsos, o córtex pré-frontal, muitas vezes não dá conta de frear esse impulso digital. Essa desatenção constante mina a capacidade de tomar decisões mais conscientes, aumentando a chance de cair em ciclos de uso compulsivo.
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Ou seja: o problema não é só você, mas seu próprio cérebro. Reconhecer essa dinâmica já é um passo poderoso para retomar o controle — para poder olhar mais para quem está ao seu lado do que para a tela do celular.
Com informações do: Estado de Minas.
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