
A partir dos 40 anos, o organismo passa por transformações naturais, como alterações hormonais, redução da massa muscular e um ritmo de vida mais acelerado, o que pode dificultar a manutenção do peso e da saúde. No entanto, a nutricionista Juliana Andrade, do portal Metrópoles e formada pela Universidade de Brasília (UnB), afirma que é perfeitamente possível acelerar o metabolismo e queimar gordura com estratégias acessíveis.
Segundo a especialista, a chave está em entender as mudanças do corpo e adaptar a rotina com ações que realmente funcionam. Entre as principais recomendações está o aumento do consumo de proteínas em todas as refeições, pois esse nutriente exige mais energia para ser digerido e ajuda na formação de músculos. Alimentos como ovos, frango, peixe, tofu, leguminosas e iogurte proteico são boas opções.
Outro pilar essencial é o treino de força. Atividades como musculação, pilates ou exercícios com o peso do próprio corpo estimulam o ganho de massa magra, que é o maior impulsionador do metabolismo. Praticar essas atividades de duas a quatro vezes por semana já promove mudanças significativas.
Além disso, movimentar-se ao longo do dia é mais importante do que parece. Evitar longos períodos sentado e adotar pequenas ações, como subir escadas ou fazer pausas ativas, contribui para um maior gasto calórico diário.
Juliana também destaca a importância de um sono de qualidade. Dormir entre sete e oito horas por noite ajuda a controlar o apetite e facilita a queima de gordura. A exposição à luz azul de telas antes de dormir deve ser evitada, pois afeta a produção de melatonina.
A alimentação também deve incluir fibras, que promovem saciedade e regulam o açúcar no sangue, e alimentos com propriedades termogênicas, como gengibre, pimenta, canela, chá verde e café (com moderação).
Por fim, controlar o estresse é fundamental. Altos níveis de cortisol favorecem o acúmulo de gordura abdominal. Técnicas como respiração profunda, alongamentos e caminhadas ao ar livre ajudam a equilibrar os hormônios. Em alguns casos, a suplementação com vitamina D, ômega 3, magnésio, creatina e probióticos pode ser indicada, sempre com orientação profissional.

