Uma empresa dos Estados Unidos voltou a acender o debate mundial sobre os limites da ciência ao anunciar que pretende editar geneticamente embriões humanos. A proposta, segundo os criadores, é corrigir doenças graves ainda nas primeiras fases da vida. Mas especialistas alertam: essa porta também abre espaço para a criação de “bebês personalizados”, com características escolhidas em laboratório.
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Com o avanço das técnicas de edição de DNA, como o CRISPR, o que parecia ficção científica começa a se tornar possível — e perigoso. A promessa de eliminar mutações hereditárias atrai bilhões em investimentos, mas também desperta alertas éticos sobre como isso pode afetar futuras gerações.
Pesquisadores lembram que alterar o DNA de embriões não é algo que pode ser revertido. Cada mudança se tornaria parte permanente da linhagem humana, o que levanta dilemas morais, sociais e até econômicos. Afinal, se a ciência permitir escolher traços e talentos, quem poderá pagar por isso?
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A startup, que mantém os testes em sigilo, já movimenta o setor da biotecnologia e provoca reações acaloradas na comunidade científica. Para alguns, é o início de uma era médica sem precedentes; para outros, o prenúncio de uma nova e perigosa divisão genética da humanidade.
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