Muita gente acha que esquecer nomes é sinal de memória fraca ou até início de problemas cognitivos, mas a ciência mostra que o motivo pode ser bem diferente. Segundo especialistas, esse tipo de esquecimento está ligado à forma como o cérebro prioriza informações, e não necessariamente a uma falha de memória. O cérebro costuma descartar dados considerados menos relevantes para o dia a dia, concentrando-se em detalhes que julga mais importantes.
++Almoçar depois das 14h pode bagunçar seu corpo e aumentar a pressão, alertam especialistas
Isso acontece porque lembrar nomes exige um tipo específico de memória chamada “memória associativa”, responsável por conectar informações a contextos. Quando essa conexão não é forte — por exemplo, quando conhecemos alguém rapidamente ou em um ambiente de distração —, o cérebro tem dificuldade em recuperar o nome depois. Em outras palavras, o esquecimento ocorre não por falta de capacidade, mas porque a informação não foi devidamente registrada.
Estudos apontam que esse tipo de falha é comum em pessoas com alta carga de tarefas mentais ou que vivem sob estresse constante. A mente, sobrecarregada, tende a priorizar o que considera essencial para o funcionamento diário, deixando de lado informações consideradas secundárias. Isso explica por que muitos lembram rostos, conversas ou situações, mas “apagaram” o nome da pessoa completamente.
++Quem tem esse tipo de sangue pode viver mais: estudo revela segredo da longevidade
Portanto, esquecer nomes pode ser mais um sinal de um cérebro eficiente e seletivo do que de um problema de memória. Em um mundo cheio de estímulos e informações, o cérebro faz escolhas rápidas sobre o que vale guardar — e, às vezes, o nome de alguém simplesmente não entra nessa lista.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.

