O leite, presente nas mesas brasileiras desde sempre, tem sido alvo de inúmeras discussões — e uma das mais comuns é a ideia de que ele seria um alimento inflamatório. Apesar da popularidade desse boato nas redes sociais, especialistas garantem que essa relação não é comprovada. De acordo com dados da Embrapa, o consumo médio no país chegou a 189 litros por pessoa em 2024, ainda abaixo do ideal recomendado pela Organização Mundial da Saúde, de 200 litros anuais.
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A crença de que o leite inflama o organismo ganhou força com a disseminação de informações superficiais na internet. No entanto, a ciência aponta que o efeito do alimento depende da individualidade de cada pessoa e do conjunto da dieta. O que realmente contribui para a inflamação no corpo são hábitos alimentares ricos em ultraprocessados e gorduras saturadas — não o leite em si.
De forma geral, o leite é considerado um alimento completo, rico em proteínas, cálcio e vitaminas essenciais. Os únicos casos em que seu consumo deve ser evitado são os de alergia à proteína do leite de vaca (APLV), em que o sistema imunológico reage às proteínas do alimento, e de intolerância à lactose, quando o organismo tem dificuldade de digerir o açúcar natural do leite. Fora essas exceções, ele continua sendo um aliado importante da nutrição.
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Ou seja, o leite não é o vilão que muitos imaginam. Dentro de uma alimentação equilibrada, ele pode contribuir para a saúde óssea e o fortalecimento do corpo. A ideia de que o leite é inflamatório, portanto, é um mito que segue sendo alimentado por desinformação e modismos nas redes sociais.
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