A audiência de conciliação entre a cantora Jojo Todynho e o Partido dos Trabalhadores (PT), realizada na quinta-feira (18/9), terminou sem acordo. O encontro tinha como objetivo tentar resolver judicialmente a queixa-crime movida pelo partido contra a artista, após declarações polêmicas feitas por ela em 2023.
Na ocasião, Jojo afirmou ter recebido uma proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a cantora, o contato teria ocorrido inicialmente por telefone e sido formalizado durante um almoço. A declaração gerou forte reação do PT, que entrou com uma ação por difamação.
Durante a audiência, Jojo, acompanhada de seus advogados, recusou-se a fazer uma retratação pública, como propunha o PT. Em contrapartida, apresentou uma contraproposta: que o partido desistisse da ação e da acusação. O PT não aceitou os termos, encerrando as chances de um acordo naquele momento.
Nas redes sociais, Jojo comentou o caso ao lado dos advogados Bruno e Sérgio Figueiredo. Eles classificaram a ação do PT como “inepta” e afirmaram que a frase usada por Jojo — “me ofereceram” — não identifica um sujeito específico, o que, segundo eles, inviabiliza a acusação de difamação com base no artigo 139 do Código Penal.
Com o impasse, o Ministério Público solicitou ao juiz responsável que abra prazo para manifestação sobre a queixa. Jojo Todynho ainda deverá apresentar sua defesa formal à Justiça.
O caso continua em tramitação e promete novos desdobramentos, especialmente após a repercussão pública e jurídica das declarações da artista.