Cientistas do Reino Unido deram um passo impressionante na biologia sintética: criaram em laboratório uma versão de bactéria que funciona com um código genético muito mais simples do que qualquer ser vivo conhecido. Essa nova forma de vida, chamada Syn57, foi construída para usar apenas 57 códons — sete a menos que o padrão natural — e continua viva mesmo após essa edição radical.
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Para chegar ao resultado, os cientistas editaram mais de 100 mil trechos do DNA da bactéria, removendo redundâncias que existem no código genético de todos os organismos. Mesmo com essa “faxina”, a bactéria continua funcionando, mas seu crescimento ficou muito mais lento. Enquanto uma bactéria comum se divide em cerca de uma hora, a Syn57 leva quatro horas para completar o mesmo processo.
O feito abre caminho para novos avanços, como a possibilidade de incluir aminoácidos artificiais no DNA, criar materiais sintéticos inéditos e até desenvolver organismos resistentes a vírus. Também é uma forma de garantir mais segurança biológica, já que bactérias com código genético modificado dificilmente trocariam genes com microrganismos naturais.
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Esse experimento mostra que a vida pode ser muito mais flexível do que se imaginava. Ao entender o mínimo necessário para um organismo existir, os cientistas podem moldar a biologia de maneiras cada vez mais criativas — e talvez até criar formas de vida totalmente inéditas no futuro.
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