A ideia de que gêmeos possuem um “canal secreto” de comunicação mental sempre alimentou o imaginário popular. Histórias de irmãos que sentem a dor um do outro, completam frases idênticas ou até fazem escolhas iguais sem combinar são contadas há gerações. Mas será que existe mesmo uma explicação sobrenatural por trás disso? A ciência diz que não — pelo menos até agora.
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Pesquisadores já investigaram o fenômeno desde o século XIX, quando a Sociedade de Pesquisa Psíquica, em Londres, começou a registrar relatos impressionantes. Termos como “telepatia” surgiram dessa época, com registros que pareciam promissores, mas nunca tiveram provas concretas. Mesmo em estudos modernos, como um realizado na Suécia em 2024, os resultados mostraram reações curiosas entre gêmeos, mas nada que comprovasse uma ligação mental real.
Segundo psicólogos especializados, o que muitos chamam de “telepatia” é, na verdade, fruto do laço emocional profundo e da convivência intensa desde a infância. Gêmeos compartilham genética, ambiente, experiências e até os mesmos círculos sociais, o que naturalmente os faz reagir e pensar de forma parecida. “Não é leitura de mentes, é psicologia”, resume Nancy Segal, diretora do Twin Studies Center, nos Estados Unidos.
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Ainda assim, o mito resiste com força no imaginário coletivo. Mesmo sem comprovação científica, a ideia de que gêmeos possuem uma conexão inexplicável continua a despertar curiosidade. Para os especialistas, é importante manter a mente aberta, mas a explicação mais plausível continua sendo genética e ambiente — não telepatia. O fascínio, no entanto, segue vivo.
Créditos: O Globo
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