Há 48 anos, a Voyager 2 foi lançada com a missão ousada de explorar os limites do Sistema Solar. Hoje, a lendária sonda já está a mais de 20 bilhões de quilômetros da Terra, tornando-se o segundo objeto humano mais distante no espaço, atrás apenas da sua “irmã” Voyager 1. Mesmo tão longe, ela continua enviando sinais — mas o tempo está contra ela.
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O maior desafio agora é a energia. Seus geradores, alimentados por material radioativo, estão cada vez mais fracos. Para prolongar a missão, os cientistas têm desligado gradualmente alguns instrumentos, mantendo apenas o essencial. A expectativa é que a sonda consiga enviar dados até 2027 e, em menor intensidade, até o início da década de 2030.
A jornada da Voyager 2 também não foi livre de sustos. Pequenos erros de orientação e falhas na comunicação já deixaram a nave em silêncio por meses, mas a NASA conseguiu retomar o contato em todas as ocasiões. Cada sinal recebido é comemorado como um verdadeiro milagre tecnológico.
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Mesmo com seus dias contados, a Voyager 2 já fez história. Foi ela que revelou imagens inéditas de Urano e Netuno, descobriu vulcões em Io, observou gêiseres em Tritão e encontrou novos anéis e luas desconhecidas. Além disso, carrega uma cápsula do tempo: um disco de ouro com mensagens da humanidade, destinado a quem — ou o que — um dia encontrar a nave nas profundezas do universo.
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