Pesquisadores descobriram algo de arrepiar: o cometa 12P/Pons-Brooks, conhecido como “Cometa do Diabo”, pode guardar a resposta de onde veio a água da vida na Terra. Um estudo recém-publicado na Nature Astronomy revelou que a água do cometa tem a mesma “impressão digital” isotópica encontrada nos oceanos terrestres, fortalecendo a ideia de que impactos cósmicos ajudaram a encher nossos mares e rios.
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Esse viajante gelado não é comum: ele é um cometa criovulcânico da família Halley, com órbita de aproximadamente 71 anos. Sua cauda, com formato de chifres explosivos, deu origem ao apelido “Cometa do Diabo”. Depois de passar perto do Sol em abril do ano passado, ele agora repousa a mais de 850 milhões de km da Terra — só voltará a dar sinal em 2095.
O que torna essa descoberta ainda mais chamativa é a precisão das medições: usando instrumentos poderosíssimos como o ALMA, no Chile, e o IRTF, no Havaí, os cientistas mapearam tanto a água comum (H₂O) quanto a “pesada” (HDO), confirmando que ambas vêm direto do núcleo gelado do cometa — sem truques químicos de bastidor.
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Se antes havia dúvidas — com outros cometas mostrando assinaturas diferentes — agora esse achado dá um tranco forte na teoria de que os oceanos da Terra têm origem extraterrestre. E mais: isso reforça que os cometas podem ter trazido não só água, mas os ingredientes essenciais para a vida surgir no planeta.
Créditos: Portal Olhar Digital
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