Deslizar a tela parece inofensivo, mas novos estudos revelam que essa rotina viciadora está modificando seu cérebro sem pedir permissão. Formato rápido e irresistível, com ganchos nos primeiros três segundos, redes nos tornam dependentes — e já batizaram isso de “brain rot”, eleita Palavra do Ano em 2024 pela Oxford University Press.
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Pesquisadores publicaram na revista NeuroImage um estudo que une testes comportamentais, escaneamento cerebral e modelos computacionais para mostrar os efeitos reais dessa “toxina digital”. O vício em vídeos curtos enfraquece sua aversão à perda — ou seja, você se arrisca mais fácil — e desacelera seu raciocínio. Indivíduos mais viciados exibiram menor atividade cerebral em áreas ligadas à reflexão, como o precuneus, e decidiram mais por impulso.
Além do impulso, a velocidade mental entra em pane. Usando o Drift Diffusion Model, os cientistas constataram que pessoas altamente expostas têm menor taxa de “drift” – ou processamento de informação – o que torna até decisões simples lentas e cansativas. Resultado? Dificuldade de concentração, névoa mental e escolha errada viram rotina.
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A boa notícia: o cérebro pode se recuperar! Pra isso, vale parar, respirar, deixar o celular de lado, caminhar ou apenas olhar pela janela e permitir que o silêncio e o tédio reinem. Esses momentos quietos são combustível da criatividade, clareza e foco – e podem salvar você do loop vicioso da dopamina instantânea.
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