No coração do Nordeste, uma cena cruel e alarmante tem se repetido: jumentos são abatidos de forma descontrolada e sem qualquer fiscalização sanitária. Esses animais, símbolo da resistência nordestina, agora são mortos em locais precários, em meio a sangue, fezes e moscas. A prática, além de ser um atentado contra o bem-estar animal, levanta um grave alerta sobre o risco à saúde pública, já que a carne está sendo exportada ou consumida sem controle higiênico.
De acordo com denúncias, empresas chinesas estão por trás da cadeia de abate, interessadas na pele dos jumentos para produção de medicamentos e cosméticos. Com isso, a exploração aumentou e centros de abate irregulares se multiplicaram. Há locais onde os animais são mortos com marretadas, sem anestesia ou qualquer procedimento ético. Um horror escondido sob o silêncio das autoridades, que seguem fazendo vista grossa.
Além da crueldade, a situação ameaça comunidades inteiras. Sem controle veterinário, os abatedouros clandestinos expõem a população a doenças como mormo e brucelose, que podem ser transmitidas aos humanos. Ativistas denunciam que, enquanto a população adoece e os animais sofrem, lucros milionários seguem sendo enviados ao exterior.
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Organizações de defesa animal e pesquisadores pressionam por medidas urgentes, mas enfrentam a resistência de um sistema que lucra com o sofrimento. Em meio ao descaso, os jumentos seguem desaparecendo das estradas nordestinas — não mais como símbolo da vida sertaneja, mas como vítimas de uma engrenagem sombria e lucrativa.
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