Clebson Ferreira de Paula Vieira, ex-analista de inteligência do Ministério da Justiça, afirmou ter recebido ordens para mapear dados que vinculassem o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à facção criminosa Comando Vermelho.
++ Técnico da Argentina se emociona com pergunta de repórter com paralisia cerebral
Em depoimento concedido ao STF (Supremo Tribunal Federal), ele relatou que o ministério, à época, estava sob o comando de Anderson Torres, escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Um dos locais possuía um requisito: recebeu um pedido de correlação de estatística de votos em áreas dominadas pelo Comando Vermelho no Rio de Janeiro para verificar se os votos a Lula prevaleciam nos locais, e havia mandado uma mensagem à sua então mulher sobre uma demanda “daquelas”.
“Camila é minha esposa à época, agora minha ex-esposa, e às vezes eu mantinha contato com ela quando chegava alguma demanda com algum tipo de viés político, referente a tentar ajudar o governo“, declarou o Clebson. Ele também afirmou que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) utilizou os dados levantados por ele para realizar bloqueios durante o 2º turno eleitoral de 2022, em 30 de outubro de 2022.
++ Avô recebe neta com chuva de confetes em todas as visita
“Onde Lula tinha mais de 75% houve uma pressão nas adjacências de trânsito, não só nas cidades, mas nas circunvizinhas”, afirmou. “Quando fiz os dados e filtrei 75% acima, houve um mar vermelho de pontos no Nordeste e começaram a explodir na minha raspagem de dados e notícias de que pessoas estavam impedidas [de votar] por congestionamentos grandes. E eu vi que uma cidade do meu estado estava sofrendo isso”, declarou.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.