Se você já flagrou uma criança contando uma mentira e ficou preocupado, talvez devesse pensar duas vezes antes de repreendê-la. Um novo estudo indica que, na verdade, as crianças que mentem com mais frequência podem ter um nível de inteligência mais alto do que se imaginava. Isso porque mentir exige habilidades cognitivas complexas, como criatividade, memória e capacidade de antecipar as reações dos outros.
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Pesquisadores descobriram que, ao enganar alguém, a criança precisa lidar com múltiplas informações ao mesmo tempo e construir narrativas críveis, algo que exige um cérebro ágil e esperto. Ou seja, a mentira, nesse caso, não seria apenas um sinal de travessura, mas uma demonstração precoce de competências mentais avançadas.
Mais do que um comportamento a ser punido de forma imediata, a mentira infantil pode ser interpretada como parte do desenvolvimento natural da mente. O estudo ainda ressalta que, embora não se deva incentivar esse tipo de atitude, os pais e responsáveis podem aproveitar esses momentos para ensinar sobre empatia, ética e responsabilidade.
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Especialistas explicam que o ideal é usar a mentira como ponto de partida para conversas construtivas, sem rotular a criança como “mentirosa”. Afinal, a habilidade de contar uma mentira pode esconder um potencial brilhante que só precisa ser bem orientado.
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