Um estudo recente trouxe uma explicação científica para um comportamento comum e intrigante: por que algumas pessoas continuam tomando decisões ruins, mesmo após experiências negativas. De acordo com os pesquisadores, o cérebro humano tende a repetir escolhas que já conhece, ainda que elas tragam prejuízos, como forma de economizar esforço mental e manter uma falsa sensação de controle.
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A pesquisa aponta que áreas ligadas à recompensa e ao hábito entram em ação nessas situações. Mesmo quando o resultado é ruim, o cérebro pode “registrar” a decisão como familiar, o que reduz a percepção de risco. Isso faz com que a pessoa insista no erro, acreditando que, na próxima tentativa, o desfecho será diferente.
Outro fator identificado é o chamado “custo afundado”: quanto mais tempo, dinheiro ou energia alguém investe em uma escolha errada, maior a resistência em abandoná-la. O cérebro passa a priorizar a justificativa da decisão passada, em vez de avaliar racionalmente as perdas futuras.
Os cientistas destacam que reconhecer esse padrão é essencial para quebrar o ciclo. Questionar hábitos automáticos, buscar novas perspectivas e aceitar erros como parte do aprendizado são estratégias que ajudam o cérebro a sair do modo repetição e a tomar decisões mais conscientes.
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