O ator José de Abreu voltou a causar polêmica nas redes sociais ao comentar sobre o colega Felipe Folgosi, após este criticar a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em resposta, Abreu relembrou uma intimidade de Folgosi da época em que trabalharam juntos na novela Corpo Dourado, exibida pela TV Globo em 1998.
No X (antigo Twitter), José de Abreu escreveu: “Fiz uma novela com ele. Se orgulhava de não fazer sexo por prazer”. A declaração foi interpretada como uma ironia ao estilo de vida de Folgosi, que é evangélico e já falou abertamente sobre sua escolha pela abstinência sexual fora do casamento.
A fala de Abreu reacendeu o debate sobre a vida pessoal de Felipe Folgosi, que em 2024 afirmou em entrevista ao podcast Splash Encontra estar há mais de dois anos sem relações sexuais. Segundo o ator, sua decisão é baseada em princípios religiosos. “É uma coisa normal para quem é evangélico, o sexo deve ser durante o casamento”, explicou. Ele ainda defendeu que a prática de abstinência é comum ao longo da história e que, para ele, faz sentido preservar essa escolha. “Às vezes o sexo é banalizado”, acrescentou.
A troca de farpas entre os dois atores se insere em um contexto político e ideológico mais amplo, já que José de Abreu é conhecido por suas posições progressistas e críticas a figuras da direita brasileira, como Bolsonaro, cuja prisão recente gerou reações acaloradas nas redes sociais. A comemoração pública de Abreu à detenção do ex-presidente, com direito a champanhe, também foi amplamente repercutida na imprensa e nas redes.
A exposição da intimidade de Folgosi por Abreu dividiu opiniões entre internautas. Enquanto alguns criticaram o veterano por invadir a privacidade do colega, outros defenderam seu direito de resposta diante da crítica política feita por Folgosi. O episódio evidencia como debates políticos continuam a extrapolar os limites do campo institucional e invadir o âmbito pessoal e religioso de figuras públicas.

