Um alerta direto vindo da neurologia está chamando atenção: a partir dos 65 anos, consumir álcool pode se tornar um risco sério para o cérebro. Especialistas afirmam que, nessa fase da vida, os efeitos da bebida deixam de ser apenas passageiros e passam a provocar impactos duradouros, capazes de acelerar perdas cognitivas e comprometer funções essenciais da mente.
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Com o envelhecimento, o corpo perde água e massa muscular, além de metabolizar o álcool mais lentamente. Isso faz com que pequenas quantidades tenham efeitos muito mais intensos do que antes. O resultado pode incluir confusão mental, quedas, alterações no equilíbrio, piora da memória e maior chance de doenças neurológicas.
Outro ponto de atenção é a interação com medicamentos. Após os 60 anos, o uso de remédios se torna mais comum, e o álcool pode potencializar efeitos colaterais ou reduzir a eficácia de tratamentos importantes. Mesmo o consumo considerado “social” passa a representar um risco real.
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A recomendação é clara: quanto mais cedo o álcool for reduzido ou eliminado nessa fase da vida, maiores são as chances de preservar a saúde do cérebro e a qualidade de vida. O aviso não é alarmismo — é prevenção baseada no funcionamento do corpo humano ao longo do tempo.

