A ideia de que a adolescência termina por volta dos 18 anos pode estar ultrapassada. Um novo estudo indica que o cérebro humano continua passando por transformações profundas até cerca dos 30 anos, estendendo o que antes era visto como juventude para além do que se imaginava. A pesquisa aponta que mudanças ligadas a comportamento, identidade e tomada de decisões seguem ativas bem além do fim do ensino médio.
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Segundo os cientistas, o desenvolvimento cerebral não acontece de forma linear, mas em fases bem definidas ao longo da vida. Após a infância, o cérebro entra em um longo período de reorganização, marcado por ajustes em áreas ligadas ao controle emocional, impulsividade e planejamento. Esse processo explicaria por que jovens adultos ainda apresentam características típicas da adolescência.
O estudo também destaca outras etapas importantes do cérebro, como a fase adulta, quando há maior estabilidade cognitiva, e períodos mais avançados da vida, nos quais algumas funções começam a desacelerar enquanto outras se mantêm preservadas. Essas mudanças não significam apenas perdas, mas adaptações naturais do cérebro ao longo do tempo.
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Para os pesquisadores, compreender essas fases ajuda a repensar expectativas sociais sobre maturidade, responsabilidade e aprendizado. A conclusão é clara: o cérebro humano está em constante transformação, e envelhecer não é sinônimo de estagnação, mas de evolução contínua.

