Por mais estranhos que os sonhos sejam, existe uma lista de coisas que simplesmente não acontecem neles — e isso não é coincidência. Especialistas explicam que, durante o sono REM, áreas responsáveis por lógica, leitura e interpretação ficam inativas, fazendo com que ações comuns se tornem impossíveis no mundo onírico. Por isso, ler um texto, checar o celular ou entender símbolos raramente acontece enquanto você dorme.
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Um dos fenômenos mais curiosos envolve espelhos: quase ninguém consegue ver o próprio rosto claramente em um sonho. O cérebro não reproduz nosso reflexo com nitidez, produzindo imagens instáveis e distorcidas. É como se a mente criasse uma versão improvisada da realidade, incapaz de sustentar detalhes muito específicos.
Outro limite inesperado está nos sentidos do olfato e do paladar. Embora façam parte da vida cotidiana, esses estímulos praticamente desaparecem enquanto sonhamos, surgindo apenas em raríssimos casos. O cérebro dá prioridade às emoções e às percepções visuais, deixando os sentidos químicos em segundo plano.
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Essas “proibições” ajudam a revelar como a mente trabalha enquanto dormimos: ela mistura memórias, sentimentos e percepções, mas elimina aquilo que exige precisão. É por isso que os sonhos são tão caóticos, fascinantes e imprevisíveis — e justamente por isso continuam sendo um dos maiores enigmas da experiência humana.

