Se todo o gelo da Antártida derretesse, o planeta que conhecemos hoje deixaria de existir. Estima-se que o continente branco armazene cerca de 60% de toda a água doce do mundo, e seu derretimento completo elevaria o nível dos oceanos em cerca de 58 metros. Isso seria suficiente para engolir cidades inteiras — incluindo metrópoles como Nova York, Rio de Janeiro, Londres e Xangai — e transformar radicalmente os mapas que conhecemos.
Atualmente, a Antártida possui uma camada de gelo que pode ultrapassar os 3 quilômetros de espessura. Sob essa imensidão congelada, há montanhas, vales e até lagos escondidos — como o misterioso Lago Vostok, coberto por quase 4 km de gelo. Se o continente perdesse essa cobertura, revelaria uma paisagem inesperada: uma mistura de terrenos áridos, regiões montanhosas e lagos imensos formados pela água do degelo.
O impacto climático seria catastrófico. As correntes oceânicas e os padrões de temperatura mudariam drasticamente, alterando o clima global. Regiões que hoje são frias poderiam se tornar desérticas, enquanto áreas tropicais enfrentariam tempestades e enchentes cada vez mais intensas. O equilíbrio do planeta ficaria comprometido — e os efeitos poderiam durar milhares de anos.
Apesar de parecer um cenário distante, cientistas alertam que parte desse processo já está em curso. O aumento das temperaturas globais está acelerando o derretimento das calotas polares, e estudos indicam que algumas geleiras da Antártida já estão perdendo massa em ritmo alarmante. Se a tendência continuar, o futuro dos oceanos — e da civilização como a conhecemos — pode estar em jogo.
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