Sentimos no rosto antes de pensar: a exaustão grita. Dormimos pouco, abraçamos mil tarefas e atravessamos pressões que perpetuam o estado de vigília. Segundo psicólogos, estamos imersos numa “sociedade do desempenho”, na qual o valor do indivíduo é medido pelo quanto produz — fenômeno que inevitavelmente cobra um preço alto.
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Parte do problema é que não basta mais desempenhar um papel: acumulamos funções, exigimos perfeição e mostramos essa performance nas redes sociais. Na era do “sempre conectado”, o tempo é uma entidade fluida e tudo precisa acontecer agora — e isso drena nossa energia emocional sem que percebamos. Quando nossos limites são ultrapassados constantemente, o corpo decide reclamar.
Esse cansaço crônico não é sinal de fraqueza, mas alerta. A longo prazo, ele corrói nossa capacidade de decidir, regular emoções e manter coerência interna — empurrando muitos aos impulsos desconectados. E o pior: 77 % dos profissionais já dizem ter encarado o burnout, segundo estudo da Deloitte — um retrato assustador da normalização do sofrimento.
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A saída aparece onde nem sempre olhamos: colocar limites, descansar com vontade e aprender que nossa vida não é um catálogo de conquistas. Menos redes, menos cobrança absurda, mais aceitação das pausas. Respeitar a fadiga pode ser o primeiro passo para reencontrar força genuína — e sair dessa espiral.
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