Pesquisadores estão cada vez mais propensos a explorar se a vida na Terra não surgiu espontaneamente aqui, mas foi “semeada” por civilizações alienígenas — uma ideia antiga que agora ganha novo fôlego com estudos recentes. A hipótese da panspermia (a teoria de que a vida foi trazida de outro lugar no espaço) está sendo revisitada com atenção: as evidências geológicas e biológicas, junto com modelos cosmológicos, dão suporte à ideia de que organismos primitivos podem ter chegado à Terra via meteoritos ou cometas.
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Grupos de cientistas defendem que certas condições favoráveis, talvez raras, que permitiram o surgimento da vida por aqui poderiam ser comuns em outros planetas — e que, se viajantes interestelares queriam plantar vida, escolheriam locais como a Terra para isso. O ponto central está no fato de que, se a semeadura ocorreu, poderia explicar a rapidez com que a vida apareceu aqui depois que o planeta esfriou e ficou habitável.
Por outro lado, há ressalvas importantes: ainda não há evidência direta de organismos vindos de fora do planeta, tampouco prova de tecnologia alienígena responsável pelo transporte ou transferência. A comunidade científica permanece dividida, especialmente porque muitos processos bioquímicos terrestres são muito específicos e dependem de muitos eventos raros.
Mesmo assim, a investigação avança. Novas pesquisas em astrobiologia, geologia e astronomia buscam assinar traços de vida externa — seja por elementos minerais, fósseis muito antigos ou padrões químicos incomuns na atmosfera primitiva da Terra. Se essa hipótese ganhar força, pode mudar radicalmente nossa visão de quem somos e de onde viemos.
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