Um impactante novo estudo publicado no BMJ Open sacode o senso comum: palavras duras durante a infância podem causar estragos emocionais tão profundos quanto um tapa. A pesquisa mostra que quem sofreu abuso físico na infância tem 50% mais chance de enfrentar problemas de saúde mental na vida adulta, mas o verdadeiro susto vem do abuso verbal — ele aumenta esse risco para 60%. É isso mesmo: gritos e insultos podem ser ainda mais devastadores do que agressões físicas.
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A análise examinou dados de mais de 20 mil adultos no Reino Unido, utilizando ferramentas confiáveis como Adverse Childhood Experiences e a Warwick-Edinburgh Mental Well-being Scale. Os pesquisadores notaram que, enquanto os casos de abuso físico diminuíram nas gerações mais novas — de 20 % para 10 % na Inglaterra e País de Gales — o discurso agressivo vem crescendo de forma alarmante.
Especialistas alertam que certas frases aparentemente “inocentes”, como “você é burro” ou “sempre atrapalha tudo”, se cristalizam na mente infantil. Isso porque crianças tendem a interpretar tudo literalmente — e essas palavras podem corroer completamente a autoestima e distorcer sua visão de mundo. “Palavras duras têm um peso emocional duradouro”, explicam psicólogos.
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Embora o estudo não comprove que o abuso verbal cause a má saúde mental, os dados robustos mostram uma forte associação — e o alerta é claro: menos palmadas, mais palavras positivas. O impacto silencioso do que se fala tem um poder de destruição assustador. Vale ficar de olho e repensar nosso jeito de educar — antes que o efeito seja irreversível.
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