Em meio à paisagem pós-apocalíptica de Chernobyl, um grupo improvável de heróis de quatro patas vem intrigando os cientistas. Foram detectadas diferenças genéticas marcantes em cães que vivem nas cercanias da usina — mutações potencialmente capazes de protegê-los contra o câncer, um mistério inusitado na zona de exclusão.
++Descoberta bombástica na Etiópia revela que ‘irmãos’ de diferentes espécies viveram juntos
Pesquisas com mais de 300 cães selvagens mostram que eles formam duas populações distintas — uma habitando áreas altamente contaminadas próximas da usina, outra mais distante, na cidade de Chernobyl — com pouca mistura entre si. Em uma análise profunda, cientistas descobriram cerca de 52 genes associados à reparação do DNA, resposta à radiação e função imunológica, sugerindo adaptações reais às condições extremas.
Esses cães, muitos deles com traços visíveis de pastores alemães, parecem ter passado por uma espécie de seleção natural acelerada. Conforme gerações expostas à radiação sobreviveram e transmitiram seus genes, os mais resistentes prosperaram — um fenômeno que desafia expectativas em uma área tão hostil.
++Chuva de meteoros vai invadir o céu brasileiro com espetáculo brilhante na madrugada
Embora não se possa afirmar que são totalmente imunes ao câncer, evidências apontam para uma menor incidência da doença e maior chance de sobrevivência em comparação com populações caninas normais — uma conexão curiosa e promissora entre adaptação animal e possíveis descobertas para a saúde humana.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS