Imagine um lugar tão rural que o número de bois supera o de moradores — e, para completar, ainda há mais casas do que gente! Esse é o cenário curioso de Mucurici, no extremo norte do Espírito Santo, que lidera o ranking estadual com impressionantes 16 bovinos para cada habitante. Em Ecoporanga, o destaque vai para a quantidade: são mais de 226 mil cabeças de gado em uma cidade com menos de 22 mil pessoas — ou seja, cerca de 10 bois por morador.
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Outras cidades capixabas como Ponto Belo, Montanha e Presidente Kennedy também ultrapassam os limites do inusitado, com entre 5 e 7 bois por habitante. O fenômeno, segundo especialistas, vem da combinação entre extensas pastagens, tradição rural e incentivos públicos ao agronegócio.
Mas o Espírito Santo não é o único palco de contrastes demográficos. O Censo 2022 do IBGE revelou que diversas cidades turísticas do Brasil têm mais imóveis do que moradores. Exemplos incluem Arroio do Sal (RS), com cerca de 11,1 mil habitantes e 18,9 mil residências, e Rio Quente (GO), com aproximadamente 3,9 mil moradores, mas mais de 4,1 mil casas.
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Esse duplo fenômeno — gado superando pessoas e casas sobrando em cidadezinhas — oferece um retrato fascinante da diversidade brasileira, onde o campo e o turismo se entrelaçam em estatísticas que valem um clique.
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