Um estudo apoiado por agências da ONU revelou um número que choca: na América Latina e no Caribe, três adolescentes dão à luz a cada minuto — ou seja, uma nova mãe a cada 20 segundos. A pesquisa, conduzida pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) em 15 países, mostra que mais de 1,6 milhão de meninas entre 10 e 19 anos se tornam mães todos os anos, gerando um prejuízo financeiro superior a 15 bilhões de dólares.
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O relatório, que levou cinco anos para ser concluído, alerta que a maternidade precoce rouba oportunidades, mina a saúde física e mental e perpetua ciclos de pobreza. Meninas que engravidam antes dos 20 anos tendem a ter menos escolaridade e renda, e a desigualdade racial e territorial agrava o drama, atingindo de forma mais intensa jovens negras, indígenas e de áreas rurais.
O custo social vai muito além das famílias: sistemas públicos de saúde e educação enfrentam sobrecarga, e governos perdem força econômica. Segundo os especialistas, um investimento de 1,8 bilhão de dólares em educação sexual, acesso a métodos contraceptivos e combate à violência sexual poderia reduzir a taxa de fecundidade adolescente em até 36% em apenas um ano.
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O estudo é categórico: prevenir a gravidez precoce é urgente. Não se trata apenas de saúde pública, mas de um passo essencial para quebrar barreiras de desigualdade e garantir um futuro mais justo e sustentável para milhões de meninas.
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