Um novo estudo publicado no Journal of Archaeological Science: Reports pode ter solucionado o mistério que intrigou gerações: de onde vieram as famosas bluestones de Stonehenge. Pesquisadores liderados por Richard Bevins, da Universidade de Aberystwyth, compararam amostras da chamada “pedra de Newall” (encontrada há cerca de 100 anos) com rochas da formação de Craig Rhos‑y‑Felin, no País de Gales. A composição química — tia, tório, riólito foliado — coincidem perfeitamente, o que praticamente elimina a hipótese de transporte por geleiras.
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A equipe concluiu que os blocos não foram trazidos pelo gelo, mas manualmente por comunidades neolíticas. Esses pedaços, pesando até 3,5 toneladas, foram movidos por humanos a partir de mais de 200 km de distância — um feito que mostra organização social e logística avançada para sua época.
O estudo ainda identificou que outras pedras menores, como a “32d”, são também riólito foliado — reforçando a tese de que múltiplos blocos de Stonehenge tiveram origem no País de Gales e foram transportados propositadamente para seu local atual.
Apesar dessa revelação surpreendente, ainda restam dúvidas sobre os métodos usados. Os cientistas especulam que os antigos podem ter usado cordas, trenós de madeira ou esteiras para arrastar os blocos, mas não há consenso sobre o trajeto exato nem o tempo necessário. O estudo reforça ainda mais o mistério sobre qual papel esses megálitos desempenhavam — se como marcos ritualísticos, símbolos políticos ou observatórios astronômicos.
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