O enigma por trás de Stonehenge, um dos monumentos mais famosos e enigmáticos do mundo, pode estar mais perto de ser resolvido. Um novo estudo indica que as pedras que formam o famoso círculo de monólitos podem ter sido colocadas em seu local atual como parte de uma construção reaproveitada, originalmente erguida em outro ponto da Inglaterra.
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Pesquisadores descobriram que uma das pedras, conhecida como “Pedra do Altar”, tem características que não coincidem com as demais, levantando a suspeita de que ela pode ter sido trazida de um monumento mais antigo no País de Gales. Essa descoberta reforça a teoria de que Stonehenge não foi construído do zero no local onde está, mas sim que suas pedras foram desmontadas e remontadas em Wiltshire, há mais de 4.500 anos.
Além disso, a forma como as pedras foram organizadas parece seguir um padrão que imita movimentos astronômicos, como o nascer e o pôr do sol no solstício. Isso indica que o monumento pode ter sido pensado como um enorme calendário pré-histórico ou espaço cerimonial vinculado ao céu.
Com mais essa descoberta, Stonehenge continua a alimentar teorias fascinantes, misturando engenharia ancestral, crenças espirituais e até mesmo possíveis práticas de transporte de megálitos de mais de 20 toneladas através de longas distâncias, séculos antes do advento da roda.