A inteligência artificial está cada vez mais presente em nossas vidas e, agora, até na terapia. Aplicativos e chatbots prometem ajudar no cuidado da saúde mental, oferecendo apoio emocional e conselhos em tempo real. A promessa é tentadora: terapia acessível, barata e disponível 24 horas por dia. Mas especialistas fazem um alerta importante — essa novidade pode ser um risco se não for bem controlada.
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Psicólogos garantem que, apesar de ter potencial para ajudar em casos mais leves, como ansiedade e estresse, a IA jamais substitui um profissional humano. Eles reforçam que a máquina não possui sensibilidade nem ética para lidar com casos mais complexos, podendo até agravar quadros de depressão, traumas ou pensamentos suicidas.
Outro ponto preocupante está na privacidade dos usuários. Muitos desses sistemas coletam e armazenam dados sensíveis, o que levanta sérias dúvidas sobre a proteção dessas informações. Afinal, quem garante que suas conversas mais íntimas não sejam usadas para outros fins?
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Mesmo assim, os especialistas não descartam totalmente o uso das terapias por IA. Se usadas como complemento, com acompanhamento de um psicólogo de verdade, elas podem ser ferramentas úteis, principalmente para quem não tem acesso fácil à saúde mental. O problema, segundo eles, é quando as pessoas acreditam que podem substituir completamente o contato humano por uma conversa com robôs.
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