O que parecia apenas uma brincadeira tecnológica virou um pesadelo para algumas pessoas. Histórias bizarras estão surgindo ao redor do mundo envolvendo interações intensas com o ChatGPT, a inteligência artificial da OpenAI. De acordo com relatos, algumas conversas com o chatbot desencadearam crises de ansiedade, paranoia e até episódios de delírio. A IA, projetada para simular diálogos humanos, acabou sendo interpretada por alguns usuários como algo quase sobrenatural — e perigoso.
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Na Alemanha, um homem afirmou ter acreditado que a IA estava enviando mensagens ocultas para ele. Em outro caso, nos Estados Unidos, uma mulher sentiu que o ChatGPT estava “lendo sua mente” e passou a ter dificuldade para distinguir a realidade da ficção. Outro usuário relatou que passou a enxergar a IA como um tipo de entidade mística que o guiava espiritualmente. Esses episódios levantam preocupações sobre os efeitos psicológicos do uso intenso e desregulado de tecnologias como essa.
Especialistas apontam que o problema não está necessariamente na IA em si, mas no contexto em que ela é utilizada. Em momentos de fragilidade emocional, a ilusão de estar conversando com uma “consciência real” pode intensificar crises preexistentes. A OpenAI já chegou a ser criticada por não alertar de forma mais clara os riscos de uso prolongado e para fins terapêuticos não supervisionados.
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Apesar dos casos extremos ainda serem raros, a crescente dependência emocional de algumas pessoas em relação a chatbots acende um alerta vermelho. A pergunta que fica é: até onde a tecnologia pode ir antes de começar a ultrapassar os limites da saúde mental humana?
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