Adriane Galisteu voltou a falar abertamente sobre seu relacionamento com Ayrton Senna, revelando detalhes íntimos e tensões com a família do tricampeão de Fórmula 1. Em depoimento na série documental Barras Invisíveis, a apresentadora desabafou sobre o “apagamento” que sofre até hoje por parte dos parentes do piloto, afirmando com veemência: “Eles não vão conseguir me apagar”.
Galisteu destacou o lado pouco conhecido de Senna fora das pistas: um homem simples, divertido, ciumento e até briguento. Segundo ela, o piloto era ainda melhor como pessoa do que como atleta. A ex-modelo afirmou que conviveu intensamente com Senna durante o ano e meio em que estiveram juntos, e que essa fase representou uma mudança significativa no estilo de vida do ídolo brasileiro.
Segundo Adriane, a leveza que ela trouxe para a vida de Senna causou desconforto na família. “Eles só sabiam lidar com o Ayrton focado, metódico, sério”, disse, revelando que durante todo o relacionamento, encontraram os familiares do piloto apenas três vezes. Ela também relatou mudanças visíveis no visual de Senna, como cabelo mais comprido e barba por fazer, o que teria chocado os parentes acostumados com a imagem impecável do piloto.
Mesmo após 30 anos da morte trágica de Senna no GP de San Marino, em 1994, Galisteu afirma que sua versão dos fatos ainda precisa ser ouvida. “Vou continuar sendo indigesta, e está tudo bem”, declarou, reforçando sua intenção de manter viva a memória do Ayrton que ela conheceu de perto — longe das pistas e dos holofotes.
A fala de Galisteu reacende debates sobre o papel da mídia e da família na construção da imagem pública de Senna, além de levantar questionamentos sobre os bastidores de um romance que, apesar de breve, marcou profundamente a vida da apresentadora e, segundo ela, também a do piloto.