Bella Campos, atualmente em destaque como Maria de Fátima no remake de “Vale Tudo”, abriu o coração durante participação no quadro Vou de Táxi, do Domingão com Huck, no último domingo (24). A atriz relembrou as dificuldades que enfrentou antes da fama e emocionou a plateia com seu relato sobre superação e as críticas que recebe em seu trabalho.
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Nascida em Cuiabá, Bella contou que lidou desde muito cedo com a separação dos pais e a mudança da mãe para a Itália, ficando aos cuidados da avó materna. “À medida que fui crescendo, fui virando a cuidadora da minha avó. Isso me fez ter responsabilidade e foco nos meus objetivos”, disse.
Aos 10 anos, sua mãe retornou ao Brasil, e juntas foram viver em Florianópolis. Foi lá que Bella enfrentou o racismo e as dificuldades financeiras. “Lá eu tive um choque de realidade, entendi que eu era uma menina preta. Tive dificuldade com isso no Ensino Médio (…) Minha mãe trabalhou como doméstica, cozinheira, cuidadora. Precisávamos escolher se pagávamos o aluguel ou comprávamos comida”, lembrou a atriz.
A vontade de cursar psicologia surgiu na adolescência, mas as dificuldades a levaram a trabalhar como empregada em um café de teatro. “Nem sei se eu queria ser modelo, precisava sobreviver. A gente vivia uma realidade muito difícil. A minha carreira começou numa tentativa de sobrevivência”, desabafou, emocionada.
Ao falar sobre sua atuação no remake de Vale Tudo, Bella comentou as críticas que vem recebendo. “Não me interessa criar uma imagem de uma pessoa que não se abala, que não se afeta. Não tenho como dizer que não me afeto com essa crueldade”, afirmou.
A atriz revelou que, mesmo hoje, ainda enfrenta dias difíceis. “Eu converso muito com minha mãe sobre isso de a gente ter conseguido criar uma vida minimamente digna. Tem dias que são muito difíceis”, declarou.
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