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Suspeita de envenenamento passa por audiência de custódia e continua presa

Após audiência de custódia, a Justiça decidiu manter na cadeia, em Goiânia, a advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, suspeita de ter envenenado o pai e a avó do ex-namorado.

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Ela foi presa em Goiânia, na quarta-feira e, nessa quinta-feira, passou por pela audiência de custódia. Parte do depoimento dela foi divulgado.  “É uma história midiática, todo mundo já viu meu rosto, acabou com a minha vida. Depois dos fatos, eu tentei [me matar] mais de uma vez”, disse ela.

Logo no início do depoimento ao juiz André Reis Lacerda, a advogada disse que o delegado do caso abusou da autoridade policial no momento da prisão. “Eu tinha acabado de sair de uma UTI e fui internada em outra clínica. Estava com acesso [na veia] ainda e o delegado começou a me chamar de vagabunda. Eu pedi para ver o mandado de prisão na hora, mas eles não tinham e ficaram de enviar. Ele também me agrediu fisicamente”, disse Amanda.

Amanda foi presa suspeita de evenenar Leonardo Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, de 86, depois de comerem bolo de pote e tomarem suco, na manha do domingo. Os dois foram internados e morreram.

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A Polícia Civil disse que Amanda ameaçava o ex-namorado com ligações anônimas e mensagens no celular. Chegou a criar perfis falsos em redes sociais.

Amanda Mortoza vai responder por duplo homicídio e uso de veneno. A defesa dela preferiu se manifestar depois de ter acesso ao inquérito.

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