O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Raul Araújo, autorizou a quebra dos sigilos bancário, fiscal, de e-mails e de telefones do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.
A decisão tem relação com o inquérito que investiga desvio de recursos, pagamento de propina e fraude em licitações de contratos sociais no RJ entre 2017 e 2020. O pedido foi feito pela Polícia Federal. A informação foi divulgada pela colunista do jornal “O Globo”, Malu Gaspar.
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Nesta quarta-feira (20/12), equipes da Polícia Federal realizaram a Operação Sétimo Mandamento. O objetivo é investigar os crimes de organização criminosa, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, que teriam sido praticados na execução dos projetos Novo Olhar, Rio Cidadão, Agente Social e Qualimóvel.
Em nota, a assessoria de imprensa do governador informou que a operação “não traz nenhum novo elemento à investigação, que já transcorre desde 2019”, e que “não há nada contra ele, nenhuma prova”. Quanto à quebra dos sigilos, a nota afirma que “o governador recebe com tranquilidade a decisão”.
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Além de Castro, outras seis pessoas tiveram o sigilo bancário e fiscal quebrados e cinco o sigilo telemático, segundo Malu Gaspar. Com o pedido, os investigadores têm acesso à lista de e-mails, ligações e mensagens trocadas pelos alvos.
Entre os investigados estão o irmão de criação de Castro, Vinícius Sarciá Rocha, a subsecretária de Integração Sociogovernamental e de Projetos Especiais da Secretaria estadual de Governo, Astrid de Souza Brasil Nunes, e Allan Borges Nogueira, gestor de Governança Socioambiental da Cedae. O governador do Rio não é alvo das buscas.
Na casa de Sarciá Rocha, presidente do Conselho de Administração da Agência estadual de Fomento (Agerio), a PF apreendeu R$ 128 mil e US$ 7.535 em dinheiro vivo.
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