A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito de violência doméstica do filho de Lula, mas decidiu não indiciar o empresário.
Luís Cláudio Lula da Silva, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi acusado de violência doméstica pela ex-mulher, a médica Natália Schincariol.
O inquérito foi finalizado na última segunda-feira (16). A polícia não constatou que tenha havido lesão corporal ou violência psicológica contra a vítima. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a investigação foi relatada ao Ministério Público, que decide se denuncia ou não o acusado.
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Em abril, Natália registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil, alegando que Luis Cláudio deu “uma cotovelada na barriga” dela “em uma das brigas no final de janeiro deste ano”, quando ela teria se recusado a entregar o celular durante uma discussão. Segundo o relato, as agressões são de natureza física, verbal, psicológica e moral.
Ela relatou ainda que o filho mais novo de Lula “teve relações sexuais sem proteção com outras mulheres” e que ele “chegava em casa embriagado” e tentava entrar em seu quarto, mesmo após ela pedir para que ele se mantivesse distante.
Natália também denunciou que estava sendo “manipulada” e “ameaçada” para não denunciar as agressões, alegando que o agressor é filho do presidente e tem “influência para se livrar das acusações”.
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No mesmo dia da denúncia, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que Luís Cláudio ficasse distante da ex-mulher. Por isso, ele teve que sair do apartamento onde ambos moravam juntos. A defesa do acusado classifica as acusações de Natália como “inverídicas e fantasiosas agressões”, afirmando que “são enquadráveis nos tipos dos delitos de calúnia, injúria e difamação, além de responder por reparação por danos morais”.
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