A Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou, nesse domingo, um pedido para apurar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
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O pedido é do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo), por suposto abuso de autoridade cometido por Moraes.
Para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, as informações apresentadas por Dallagnol “não se mostram suficientes” à realização de apurações pelo órgão. Gonet alegou que o pedido se baseou “apenas em especulação”, e não trouxe nenhum elemento novo. Não tendo os requisitos mínimos para justificar a abertura de uma investigação.
Segundo o ex-deputado e ex-procurador da Lava Jato, o ministro teria cometido abuso de autoridade ao mandar prender duas pessoas, já que ele figura como vítima no caso. Moraes determinou a prisão preventiva de Raul Fonseca de Oliveira e Oliverino de Oliveira Junior, atendendo a pedido feito pela PGR. A dupla foi presa pela Polícia Federal (PF) em 31 de maio. No dia seguinte, Moraes indicou seu impedimento de continuar como relator do caso quanto à apuração dos crimes de ameaça e perseguição.
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O ministro separou a investigação sobre dois suspeitos, e continuou com a relatoria em relação ao suposto crime de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito.
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