Em meio a manifestações que eclodiram na Venezuela após a reeleição do presidente Nicolás Maduro, pelo menos 25 pessoas morreram e 192 ficaram feridas, segundo o procurador-geral Tarek William Saab. Os dados, divulgados nesta segunda-feira, são similares aos reportados por organizações de direitos humanos, que contabilizaram 24 mortes nos distúrbios que ocorreram após as eleições presidenciais de 28 de julho.
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De acordo com informações do jornal El Universal, a maioria das mortes aconteceu em Caracas e Aragua, com sete óbitos em cada localidade. Outras fatalidades foram registradas em Bolívar, Miranda e Zulia. Saab revelou ainda que dispõe de 170 vídeos das investigações realizadas, e que as imagens mostram que mais de metade dos feridos são membros das forças de segurança do Estado.
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Maduro foi declarado reeleito para um terceiro mandato de seis anos pelo Conselho Nacional Eleitoral, com 52% dos votos, enquanto seu principal adversário, Edmundo González Urrutia, representante da opositora María Corina Machado, obteve 43%. Após a divulgação dos resultados, manifestações tomaram conta de várias cidades do país, incluindo áreas tradicionalmente chavistas e de baixa renda. Maduro declarou que mais de 2 mil pessoas foram presas durante os protestos.
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