Neste sábado (2), o governo da Venezuela, liderado por Nicolás Maduro, emitiu novas críticas ao Brasil, acusando o país de praticar uma “agressão descarada e grosseira” contra o presidente venezuelano e de conduzir uma “campanha sistemática” em desacordo com os princípios das Nações Unidas. A declaração foi publicada nas redes sociais do chanceler Yván Gil Pinto.
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A reação venezuelana veio após o Itamaraty ter expressado surpresa na sexta-feira (1) com ataques de Caracas dirigidos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a diplomatas brasileiros. Esses ataques surgiram no contexto da decisão do Brasil de bloquear a entrada da Venezuela no grupo econômico Brics.
O comunicado do governo de Maduro afirmou que o Brasil estaria interferindo na “soberania nacional” e na “autodeterminação dos povos”, contrariando até a Constituição brasileira que defende a não ingerência em assuntos internos de outros estados. Além disso, a Venezuela pediu que o Itamaraty adote uma postura “profissional e respeitosa” em suas relações diplomáticas, seguindo o exemplo da política externa venezuelana.
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O episódio que acirrou a tensão incluiu a publicação, pela polícia venezuelana, de uma imagem com a bandeira brasileira acompanhada da frase “Quem se mete com a Venezuela se dá mal” e uma silhueta de um homem que lembra o presidente Lula, com o rosto escurecido.
Em resposta, o governo brasileiro classificou as declarações de Maduro como ofensivas e afirmou que essa retórica não condiz com a abordagem respeitosa que o Brasil adota em relação à Venezuela e seu povo, destacando que o país respeita a soberania de outras nações.
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