Uma quantia doada pela família de Neymar a Daniel Alves durante a investigação pelo crime de agressão sexual virou alvo do Ministério Público da Espanha.
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A informação foi divulgada pelo jornal espanhol “El Mundo”.
O valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) foi usado pela defesa do atleta como uma espécie de indenização antecipada e foi considerado um “atenuante de reparação de dano” pela juíza do caso. Por isso, o jogador foi condenado a quatro anos e meio de prisão – e não nove, como pedia o MP.
De acordo com o jornal espanhol, o MP pedirá a anulação desta manobra que ajudou a reduzir a pena de Dani Alves. A promotoria defenderá que o valor não pode ser considerado como reparação do dano.
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Segundo a rádio Cadena Ser, com informações da agência de notícias EFE, a defesa de Daniel Alves solicitou, em mais de uma ocasião, que o valor seja entregue à vítima, que não aceitou. Tanto a promotoria como a defesa da vítima acreditam que a aplicação da atenuante pode ser considerada “discriminatória”, já que o jogador supostamente teria vantagens por suas condições financeiras.
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