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domingo, setembro 8, 2024
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    Uber pagará US$ 179 milhões em acordo histórico com motoristas na Austrália

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    A Uber chegou a um acordo para pagar US$ 179 milhões a mais de 8.000 taxistas e motoristas de carros alugados na Austrália. O acordo, considerado o quinto maior da história do país, visa compensar as perdas sofridas por esses profissionais após a entrada da empresa no mercado australiano em 2012.

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    A ação coletiva, aberta em 2019, alegava que a Uber operava ilegalmente em quatro estados do país, utilizando veículos e motoristas sem as devidas licenças e credenciamentos. Essa situação teria causado perda de renda para os motoristas e operadores de táxi autorizados, além de reduzir o valor das licenças de táxi.

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    A Uber reconhece que as regulamentações para o compartilhamento de viagens não existiam quando a empresa foi lançada, há mais de uma década. A empresa afirma que, hoje, é regulamentada em todos os estados e territórios da Austrália e que os governos a reconhecem como uma parte importante do sistema de transporte do país.

    “Este caso teve sucesso onde outros falharam”, disse Maurice Blackburn na sua página no Facebook. “Estamos orgulhosos de que milhares de pessoas confiaram em nós para alcançar este resultado e responsabilizar a Uber.”

    Este acordo coloca um ponto final nas questões herdadas da entrada da Uber no mercado australiano. No entanto, a empresa ainda enfrenta processos judiciais nos Estados Unidos e em outros lugares sobre a forma como classifica os seus motoristas.

    A reclassificação dos motoristas como empregados ou trabalhadores pode ter um impacto significativo nos negócios da Uber. Em 2021, a empresa foi forçada a reclassificar dezenas de milhares de motoristas no Reino Unido como “trabalhadores”, garantindo-lhes o direito a salário mínimo, férias e pensão.

    Nos Estados Unidos, a Uber foi condenada a pagar US$ 290 milhões a um fundo de liquidação por ter retido certos pagamentos dos motoristas e os impedido de receber alguns benefícios.

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