Durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (7), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações polêmicas, sugerindo a anexação do Canadá e não descartando o uso de força militar para tomar o controle da Groenlândia e do Canal do Panamá. Ele também anunciou a intenção de renomear o Golfo do México como “Golfo da América”.
Trump argumentou que as tarifas propostas para o México e o Canadá são justificadas pelo suposto impacto negativo do tráfico de drogas no território norte-americano. Sobre o Canadá, o republicano mencionou a possibilidade de integrar o país como o 51º estado dos EUA, utilizando “força econômica” para viabilizar a ideia. Ele também criticou os gastos dos EUA na defesa canadense, ameaçando interromper a importação de produtos como madeira e automóveis.
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O Canal do Panamá, transferido ao controle panamenho em 1999, também foi alvo de críticas. Trump afirmou que o canal, construído pelos Estados Unidos, é essencial para o país e que sua operação está sendo prejudicada, atribuindo isso, sem evidências, à interferência da China. Ele classificou a devolução do canal ao Panamá como um erro estratégico.
Em relação à Groenlândia, administrada pela Dinamarca, Trump reforçou um interesse antigo, mencionando possíveis sanções econômicas contra o país europeu. Ele já havia sugerido a compra da ilha em 2019, mas foi prontamente rejeitado pelo governo dinamarquês.
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Ao ser questionado sobre a possibilidade de alcançar esses objetivos sem recorrer à força militar ou pressão econômica, Trump foi evasivo. “Não posso garantir nada, mas posso dizer que essas medidas são fundamentais para a segurança econômica e nacional dos EUA”, declarou.
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