O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que busca um acordo com a Ucrânia para garantir acesso a minerais estratégicos do país em troca da continuidade da assistência americana. Segundo ele, os Estados Unidos estão investindo somas consideráveis no auxílio a Kiev e, em contrapartida, desejam assegurar suprimentos de terras raras, incluindo lítio e titânio.
“Quero ter segurança sobre terras raras. Estamos investindo centenas de bilhões de dólares. Eles têm ótimas terras raras, e eu quero essa segurança”, afirmou Trump a jornalistas no Salão Oval. Ele também criticou a falta de um apoio proporcional por parte da Europa à Ucrânia.
Embora tenha prometido anteriormente encerrar a guerra em 24 horas após assumir a presidência, Trump não especificou planos concretos para interromper ou manter o auxílio militar e financeiro ao país. Ainda assim, declarou que as negociações para o fim do conflito estão avançando.
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A guerra, iniciada com a invasão russa em fevereiro de 2022, entrou em uma fase crítica em outubro de 2024, segundo especialistas. Recentemente, a Rússia utilizou um míssil hipersônico de médio alcance em território ucraniano, carregando ogivas convencionais, mas com capacidade para armamento nuclear. O ataque ocorreu em resposta a ofensivas ucranianas dentro do território russo, utilizando armamentos fornecidos por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.
Informações de inteligência ocidental indicam ainda que tropas norte-coreanas estariam sendo utilizadas pela Rússia no conflito. Moscou e Pyongyang, no entanto, não confirmaram nem negaram essa acusação.
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Por sua vez, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que as forças russas estão avançando de forma mais eficaz após mudanças em sua equipe militar. Ele reiterou que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, sem, contudo, detalhar quais seriam essas metas.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acredita que Moscou pretende consolidar o controle sobre a região de Donbass, que inclui Donetsk e Luhansk, além de retirar as tropas ucranianas das áreas que ocupam na região russa de Kursk desde agosto.