Durante um jantar com membros do Comitê Nacional Republicano do Congresso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que líderes estrangeiros estão recorrendo a ele em busca de negociações comerciais desde que anunciou a aplicação de novas tarifas sobre importações globais. Usando termos provocativos, Trump afirmou que países estariam o “bajulando” e “implorando por um acordo”, sem revelar quais nações estariam envolvidas.
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Trump ironizou os pedidos, imitando um suposto apelo desesperado: “Por favor, senhor, vamos negociar. Faço qualquer coisa”. Além disso, criticou parlamentares republicanos que demonstraram oposição às novas tarifas, afirmando que nenhum deles sabe negociar como ele. “Vejo alguns querendo aparecer, dizendo que o Congresso deveria comandar as negociações. Mas eles não sabem fazer isso como eu”, provocou.
As novas tarifas começam a valer em definitivo a partir desta quinta-feira. A medida inclui dois tipos de sobretaxas: as tarifas abrangentes, que começaram a ser cobradas no sábado, e as tarifas recíprocas, que entram em vigor agora. Produtos que já estiverem a caminho dos EUA, mas que tenham saído de seus países de origem antes do prazo estipulado, seguirão sob as regras anteriores.
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Entre os principais alvos da política comercial de Trump estão o Brasil e a China. Enquanto o Brasil permanece com a tarifa de 10%, a China sofreu um aumento drástico: de um total anterior de 54%, as taxas agora somam 104%, após retaliações chinesas de 34%. Como resposta à nova investida americana, o governo chinês anunciou hoje que ampliará sua própria retaliação para 84%, intensificando a disputa comercial entre as duas potências.
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